A maior parte dos times não erra por falta de dashboard. Erra porque cada campanha inventa um nome, cada relatório usa uma fonte diferente para a mesma métrica e toda reunião vira interpretação de ruído. E, sabemos, “governança” costuma soar como comitê e burocracia; mas aqui defendemos uma governança enxuta, com poucas regras imutáveis, rituais curtos e foco em comparabilidade. É isso que permite pausar, escalar ou trocar a peça antes de queimar verba.
Governança enxuta é liberdade com limites explícitos. Sem isso, qualquer ganho criativo vira sorte estatística; e sorte não fecha mês. O time ganha velocidade quando há:
- Padrão pequeno e público para campanhas e eventos (UTMs e nomes estáveis).
- Uma verdade por métrica (ex.: receita = CRM; sessões = GA4; mídia = plataforma).
- Painel de decisão (não vitrine): KPI → conclusão → ação (“pausar / escalar / testar”).
- Atribuição como experimento, não dogma: comparar modelos e registrar a escolha.